A Alimentação Natural, sem aditivos, conservantes, corantes, etc., vem ganhando cada vez mais espaço em todo o mundo, mas é nas conversas entre amigos e colegas de trabalho que percebe-se muitas pessoas confusas a respeito de quais alimentos devem realmente ingerir, e quais devem evitar.
Todo alimento que ingerimos contém nutrientes, que no processo da digestão, passam a fazer parte de nosso organismo – dos nossos ossos, do sangue, etc.; portanto a alimentação tem ação direta sobre o nosso humor, temperamento, impulsos, pensamentos e energia para atividades em geral.
O ato de comer é de suma importância na qualidade de vida!
Então o que deve ser ingerido e o que deve ser evitado? A resposta é simples: optar por consumir alimentos in natura, produzidos localmente e de modo natural (sem uso de defensivos agrícolas) e dentro da época. Teoricamente é simples, mas na prática este tema tem um significado muito próprio para cada pessoa ou grupo, podendo ser complexo se o seu meio de convívio for composto maioritariamente por produtos artificiais e industrializados, cujos nutrientes foram adicionados de forma artificial, e cuja absorção pelo organismo será difícil; além de sobrecarregar o fígado e os rins.
O primeiro e principal passo para adaptar uma Alimentação Natural é trabalhar a mente; abrir-se positivamente para os novos sabores, texturas, cores e combinações que esta rica alimentação oferece. Assim, a introdução aos novos alimentos acontecerá de forma saborosa e, num estágio mais avançado, aqueles alimentos industrializados passarão a ocupar um espaço cada vez menor no cesto de compras.
Encerro com uma questão para reflexão que poderá ser o ponto de partida para as pessoas que ponderam comer mais saudável: Se a maneira como nos relacionamos com os alimentos influência diretamente o nosso comportamento; como temos nos comportado?
Por
Cleo Martins
Chef, Escritora e Oradora em Alimentação Natural e Raw Food